
O desejo incontrolável de sentir o teu cheiro,
O arrepio pela espinha apenas de imaginar.
A vontade incessante que tenho de tentar,
E o corpo que mesmo hesitante, a frescura segue.
A ondulação incerta dos teus puros cabelos,
A brisa suave e fresca que do teu corpo emana.
O corpo esbelto que avisto toda a semana...
Não, não em mente,
Não, não ao toque,
Não visual.
Avistar tal beleza rara,
Para mim é difícil,
Mas mais difícil é que essa beleza me olhe.
Não olhar como todos fazem.
Não um simples olhar,
Mas sim um olhar interno.
Uma visão sem poder avistar.
Uma luz no fim do túnel,
Mesmo quando não existe tal luz.
Um olhar da alma,
Um olhar...
Poema de: Filipe Spranger
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